quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Geração "Non-stop" vs. Educação Milenar



Ouvir música, conversar no MSN, fuçar as fotos no Orkut, falar ao telefone, assistir TV e ainda twittar o que está fazendo... Tudo isso enquanto come e manda seu cachorro sair do quarto. Tudo ao MESMO TEMPO.

Isso pode parecer impossível para nossos pais e nossos avós, mas você faz isso sem sequer perceber. Os tempos mudaram e, com eles, as gerações. Com o avanço da tecnologia, o mundo se tornou altamente globalizado e as informações chegam cada vez mais rápido a qualquer pessoa em qualquer parte do mundo.

Nós crescemos em um mundo digital, onde muitas vezes, aprendemos o significado de “play” e “start” antes mesmo de conseguirmos elaborar uma sentença na nossa própria língua sem cometer algum deslize. Isso pode até parecer estranho, mas muitos de nós desenvolvemos um vocabulário bilíngüe apenas com os joguinhos de videogame. Quem não sabe o que significa “game over”?

E isso não é tudo. Essa vida frenética e agitada que levamos, nos tornam pessoas cada vez mais ansiosas e distraídas. Com o volume de informações que estamos expostos a todo o momento, é muito difícil se concentrar em uma coisa apenas. Dessa maneira, utilizamos o tempo que temos para aprender o que realmente é importante para nós.
“Mas para que eu preciso saber disso? No que isso vai ajudar na minha vida?”

Com certeza, você já se perguntou isso em algum momento de sua vida acadêmica. E não se culpe por isso. Como falei, essa sociedade atual moldou o nosso comportamento. As escolas possuem um modelo de ensino que não evoluiu com as pessoas e a tecnologia. São tradicionais e aplicam um ensino ultrapassado: uma lousa, um giz e um professor falando por 50 minutos sem parar sem variação tonal. O resultado disso é uma sala sonolenta, distraída e alguns outros adjetivos que não vale a pena citar.

Saímos de um universo cheio de informações em que tudo é muito rápido, para enfrentamos uma aula monótona, estática e antiga. Assim, a educação PRECISA ser atualizada.

Pode ser por meio de debates, seminários interativos, atividades – com a ajuda ou não da Internet. É importante a interatividade, a criatividade, mas sem perder o foco no tema.

Faz sentido agora?

Por Leandro

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