quarta-feira, 15 de setembro de 2010

POR QUÊ? PRA QUÊ? Eu NUNCA vou usar isso

No post anterior, falei um pouco sobre os motivos de sermos assim: non-stop.

Mas, como nos concentrarmos para conseguir passar de ano? Afinal, é para isso que estudamos. Para passarmos na prova e esquecermos tudo o que aprendemos depois desse dia difícil. Decoramos as matérias e fazemos colas em caso da nossa memória falhar na hora “H”. Tudo isso, para quando chegar a hora do vestibular, estudarmos TUDO DE NOVO em um ano ou seis meses para a prova da nossa vida. Certo? Errado. Isso podia ser muito diferente. Não precisariam existir cursinhos. Ou até podia existir, mas apenas para nos ajudar a lembrar o que já aprendemos. É necessário mudarmos essa visão da educação.

Datas da história? A maioria dos professores aboliram essa prática, uma vez que realmente NÃO FAZIA SENTIDO. Mas isso não significa que devemos esquecer a linha do tempo e jogar tudo em qualquer época. Para isso, basta sabermos delimitar os períodos da História. Por exemplo, isso pode ter ocorrido na década de 60. Basta. Data, mês e ano: apenas para dias importantes. Como feriados, quero dizer, dia da Independência do Brasil... E isso recai em outro ponto: “Mas pra que eu preciso saber a história do Brasil e do mundo, se isso já aconteceu? Já foi. Eu não posso fazer mais nada.”

Toda informação é importante. Os livros são a memória da humanidade. Sem as informações do passado, não teríamos o conhecimento necessário para continuarmos evoluindo. Ou você acredita que os gênios eram inteligentes porque já nasceram sabendo? Eles estudaram, buscaram referências de gerações antigas para continuarem os estudos que encontraram.

Estudamos o passado para prever o futuro, uma vez que só temos certeza do passado. Assim, quando estudamos a história do Brasil, entendemos porque falamos português e não inglês; porque temos tantas raças diferentes, enquanto que na Argentina quase não se encontra um negro; porque somos um país em desenvolvimento e não uma grande potência como os Estados Unidos.

Tudo isso é explicado na nossa própria história. A colonização, a imigração e a exploração das nossas riquezas naturais. Mas para despertar nosso interesse, alguém – o professor – tem que abrir os olhos dos alunos para a importância disso. E não conduzir o estudante a informações precisas e desnecessárias.

Temos a necessidade de saber o motivo de estarmos aprendendo.  Não estou livrando a culpa pela nossa falta de atenção, mas também não estou culpando apenas a sociedade e o governo. Se não nos interessa, não fazemos o mínimo de esforço para aprender.

Assim, uma das principais mudanças é ajudar o aluno a refletir sobre como e porque aconteceu. Não basta falar que houve uma guerra. Há motivos e determinantes que só serão absorvidos na nossa mente se entendermos o contexto em que aconteceu.

Provas com consulta são uma evolução na educação. Elas não requerem que saibamos de cor os detalhes, mas nos incentivam a refletir sobre o assunto. O aluno precisa responder com suas próprias palavras o que entendeu e isso se torna mais duradouro em sua mente.

Por isso, jogue fora esse pedaço de papel em fonte 5 e reflita sobre o assunto.

Por Leandro

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